Passeio de barco por Nova York
O passeio começava às 16:00 horas. Chego uns 15 minutos antes para trocar meu voucher do CityPass. Na fila quase duvidei da minha escolha. Parecia que ia cair o maior toró. Mas ainda me faltava tanto por ver, que decidi encarar, fosse como fosse. E naquele dia, o velho ditado podia ter a maior lógica: quem está na chuva, é mesmo prá se molhar 😉
Apenas uns pingos tão discretos chegaram a cair do céu. Tão discretos que alguns viajantes de tão excitados com as paisagens, nem perceberam. No começo, sentei na parte interna. Ao menos escutava a voz do “marinheiro” que ia contando histórias dos lugares navegados. As vezes, viajar sozinha tem destas coisas, falta o outro que te diga: Vamos no deck comigo?
As primeiras fotos da “Dama Verde” tirei da minha janela. Sequer me levantei, juro! Um pouco antes disso, o guia anuncia que estamos passando pelo deck que deveria ter recebido ao “Titanic”. E após a Dama, começam as pontes, alegria dos fotógrafos.
Não sei se são elas, ou o Crysler, que me fazem por fim sair do meu estado letárgico e enfrentar o ventinho frio da parte descoberta. E tal como o Marc, ex da J.Lo, só posso dizer: “Valió la pena lo que era necesario para estar contigo amor / tu eres una bendicion”!
Ali fora, começo a me animar, quando imagens de chaminés se misturam aos edifícios platinados e à marca famosa. E com os piers vintage que convivem com prédios envidraçados. Emana destes contrastes uma fotogenia menos sanitária. De certo modo, desfruto com as assimetrias. A paisagem feia que parece horrenda diante de algo que se conhece como deslumbrante. Acho tudo isto mais humano, afinal é menos perfeito. O perfeitinho repetido me entedia.
No começo da viagem cheguei a pensar que a volta seria chata. Afinal, o circuito é em semi-círculo, e se retorna pelo mesmo caminho. Mas que nada, a luz da volta é outra, ou será que sou eu que sou outra?! Neste vibe meio filosófica, desfruto muito mais do que chegou a passar pela minha cabeça.
Faltou apenas uma mão amiga. Para tirar aquela foto minha com Manhattan e a ponte de fundo! Quem resiste?!
Info prática:
Realizei o passeio “semi circle” da empresa “Circle Line”. Que durou quase 2 horas. No mapa é o circuito que aparece em azul. Também oferecem uma volta completa à ilha, o “full circle”. Fiquei com vontade de fazer o “Harbor Lights Cruise”. Que faz o mesmo trajeto do passeio que esiolhi, mas no final do dia, para ver as luzes se acendendo na cidade e o por do sol.
A Rapha do Rapha no Mundo, também utilizou o CityPass no passeio, mas ela trocou (pagando a diferença) pelo passeio que dá a volta completa na ilha. Clique aqui para ver o que ela achou 🙂
Tarifa: U$ 35,00. Crianças de 3 a 12 anos pagam U$ 24, e maiores de 65 anos, U$ 31(forma parte do Citypass).
Os horários dependem da época do ano. Na primavera/verão há 3 saídas: 10:30, 13:30 e 16:00 horas.
O barco sai do Pier 83 W.42nd Street & 12th Avenue.
Combina com: visita ao incrível e enorme museu – Intrepid, Air & Space Museum, que fica do ladinho.
Site: http://www.circleline42.com/new-york-cruises/home.aspx
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fotos: turomaquia_2013
mapa e video: Circle Line
O CityPass utilizado neste passeio foi uma cortesia da NYCgo