O que fazer em Puno
O ônibus se aproxima de Puno por cima. Uma visão chocante. Desde longe, a cidade mais bem lembra uma Rocinha gigante. As casas por meio construir, ruas estreitas, gente por todos os lados. Além desta, vamos dizer assim, “zona”, ao fundo um dos lagos mais altos do mundo, o Titicaca. O estranho é que não me assustei. Não sei se foi o mal de altura, ou a rápida passagem pela cidade mais caótica e feia que já vi na vida – Juliaca (ainda vou falar mais dela!).
Da rodoviária direto para o hotel. Minha cabeça parecía que ia explodir, olha o mal de altura aí gente! Idiotamente, tomei aspirinas e ibuprofeno. Como se isto ajudasse realmente. Diante do mal altura, o santo e eficaz remédio: oxigênio! Da janela do hotel, o caos era o mesmo, e agora mais próximo. Mas que continuava sem me assustar.
Naquela etapa teria uma companheira de viagem, Rocio. Chegou no finzinho da tarde e fomos dar um passeio e comer algo. Sentindo mal de altura, nada de comer pesado, para não piorar ainda mais a situação. Fomos de pizza e suco natural. A Pizzeria ficava na rua principal de pedestres da cidade, no número 142. Aliás, aprovadíssima. A conta? 17 nuevos soles (R$ 9,80) com suco natural de laranja e papaya.
Só não andamos mais pela cidade porque o dia seguinte prometia muito agito. A maioria das pessoas passa por Puno. Para poder ao menos fazer a excursão ao Lago, passando pela comunidade dos urros e na Ilha de Taquile é necessário dormir ao menos uma noite na cidade. Desde Puno dá para chegar a Bolívia, já que ambos países dividem o enorme Lago. Encontrei muita gente que chegou ao Peru assim, e vinha do Salar de Uyuni. Eu dormi 2 noites, já que no dia seguinte bem cedinho ia pegar um trem e ter uma experiência fascinante até Cusco.
Na minha segunda noite já mais adaptada ao tema da altura, arrisquei algo mais contundente na janta. Fomos ao Restaurante Mojsa, na frente da Catedral. Oferecia varios pratos típicos, entre ele a carne de alpaca. Eu fui de carne na grelha acompanhada com ravioles recheados de polenta de quinua e ricota caseira. E por cima, um molho de ervas andinas. Supimpa, o que me custou com a bebida, 34 nuevos soles (R$ 16,00).
No final da noite, quase não tinha mal de altura, e a cidade continuava sem me assustar. Acho que na verdade já adorava Puno. Meus amigos de Lima tinham toda razão, a gente de Puno cativa e nocautea o coração, e contra isso nenhuma feiúra do mundo pode!
Quer receber mais dicas de viagem?
Então curta nossa página no Facebook, clicando aqui.
Siga o nosso Twitter @turomaquia.
Veja nossas fotos no Instagram – Turomaquia.
Veja todos nossos posts de PUNO
Busque e reserve seu hotel em Puno, clicando aqui. Assim você conseguirá ótimos preços, poderá cancelar sem taxas sua reserva (excepto em alguns casos quando se tratam de promoções!) e ainda ajudará a manter atualizado este blog. Obrigada
Nem pense em viajar sem seguro, a gente facilita as coisas te oferecendo um desconto de 15% \o/ Clique aqui, e para ganhar o desconto neste 2016, coloque o código: AFILI2016. Para ver os descontos em outros anos, clique aqui
Posts relacionados:
Viajando de ônibus pelo Peru – bom, bonito e barato (de Arequipa a Puno)
Desde a janela do hotel em Puno
De Arequipa a Puno em ônibus – Telenovela da Viagem Real
fotos e video: turomaquia_2011
