Museus de New York | Museu de História Natural
Sou ignorante em zoologia e botânica. Trabalhei com uns antropólogos que eram tão de mal com a vida que traumatizei com a pobre da ciência. Assim que não posso rotular como algo cômodo para mim entrar em um Museu de História Natural. Mas gente eu sou blogger, tenho que enfrentar meus medos para mostrar as diferentes faces de uma cidade. Então vamos lá né?!
O Natural History Museum of New York foi inaugurado em 1869, no lado leste do Central Park. Mas o local foi ficando pequeno, e o museu se mudou para (o que atualmente) são 25 edifícios do lado oeste.
Era minha segunda visita naquele edifício gigantesco, e desta vez resolvi entrar por uma porta mais escondidinha na 81st., pelo subsolo do Rose Center. Quando desde fora em meio às cerejeiras e muito verde dei de cara com aquele cubo de cristal, fiquei louca para entrar. Era a motivação que precisava para deixar de me arrastrar. O engraçado que gostei desta parte nova mais do lado de fora do que de dentro.
Com o New York City Pass passo pela bilheteria apenas para pegar a entrada para o Cinema Espacial do Planetário. Aqui entre nós, não rolou um amor entre eu e o Planetário. Bem capaz que seja minha ignorância no tema que me impeça desfrutar da atração mais comentada do museu. Mas isso não significa que a visita tenha sido frustrante. A parte excitante começou depois deste intervalo de tempo que estive observando as estrelas 😉
A parte old fashioned do museu é a que mais me atrai. Aqueles dioramas da primeira metade do século 20. Simples, mas que comunicam tanto. Animais empalhados e colocados em quadros 3D que mostram seu habitat e hábitos. Comunicam, chamam atenção, podem ser até ecologicamente incorretos nos tempos que nos tocam viver, mas são bem mais eficientes que as telas cheias de luz e repetitivas do Rose Center.
Outra galeria que me fascina é a dedicada a Theodore Roosevelt, criada em 1936. Os cartazes explicam a importância deste presidente em todo o tema da conservação do meio ambiente e da criação de parques nacionais.
De lá me mandei para o chocante Hall of Ocean Life (Sala Milstein) criado em 1933, renovado em 1969 quando incluiram o modelo da baleia azul de 29 metros de comprimento \o/ Mesmo cheio de crianças, quando digo cheio, pense em aproximadamente umas 200, o clima meio no escurinho favorece o relaxamento. Nada de gritaria, só pequenos olhares fascinados pelos antigos e bons dioramas de pinguins, ursos polares e leões marinhos.
Para terminar minha visita, decidi pela companhia dos dinossauros e da cidade que entrava pela janela no final da galeria dos mega bichanos. Ao lado dos esqueletos um desenho indicava como eram aqueles animais de outra era. Todo mundo fascinado, os adultos se contendo, e as crianças pirando um pouco na batatinha.
Ao final da Galeria dos Dinossauros resolvo sentar e pensar um pouco na visita. Tudo que amei estava bem interpretado, ou seja, continha informações que eu podia relacionar e que me acrescentavam algo. No final é isso que importa, porque a tecnologia sozinha não dá conta de educar divertindo. Portanto objetivo cumprido, me diverti à beça no museu!
+ infos:
Para chegar de metrô – 81St. Linhas B e C
De ônibus – o que para mais perto M79, outros que te deixaram perto: M7, M10, M11, M86 e M104.
Quando abre? Todos os dias das 10:00 às 17:45 horas. Fecha em Ação de Graças e no Natal.
Quanto custa? Eles sugerem uma entrada de U$ 22, mas é como no MET você pode entrar pagando até mesmo U$1. Mas a entrada geral não dá direito ao IMAX, Rose Center e Planetário.
Para isso terá que comprar uma entrada de U$ 27 (adultos); U$ 16 (crianças de 2 a 12 anos e U$ 22 ( maiores e estudantes com identificação).
O New York City Pass dá direito à entrada e ao IMAX ou Planetário e ao Rose Center.
Que outros serviços oferece? 4 restaurantes, e o menu pode ser descarregado online.
A criançada curte? AMA! Principalmente a parte mais antiga. Não recomendo o Planetário para crianças pequenas.
Site do museu:http://www.amnh.org/
Combina com:
– Um cookie para comer de joelhos no Levain Bakery
– Cupcakes do Magnolia Bakery.
– Passeio de pelo Central Park.
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O New York City Pass foi uma cortesia da NYCgo. Mas minhas opiniões aqui são pessoais, e este não é um publieditorial. Já que a cortesia não estava baseada na troca por um post ou qualquer outro tipo de publicação.
fotos: turomaquia_2013
