Galeria Doria Pamphilj – O que ver em Roma #7
Índice
Galeria Doria Pamphilj – Papa Inocêncio X
Tenho vários sonhos de encontros. Fazendo memória, acho que o primeiro sonho realizado foi o encontro com a “Vitória de Samotrácia” e na mesma viagem com o “Guernica”.
Tenho uma fascinação, que beira a obsessão com Velászquez. Em 2016, encontrei com duas grandes obras-primas do pintor sevilhano que não estão no Prado. No norte, com “A Vênus no Espelho”, da National Gallery. No verão, com o retrato do “Papa Inocêncio X”, que foi pintado para a família que lhe mantém até hoje, não é uma grande história?!
O Papa Inocêncio X era da membro da família Pamphilj. Antes de ser Papa, era Giambattista Pamphilj. Ele começou a colecionar obras de arte. Em 1.649, já na condição de Papa, posou para Velázquez, em uma de suas duas viagens a Itália para adquirir obras para o rei espanhol, Felipe IV.
Desde o começo, a obra teve lugar de destaque na coleção. Sem exagero, vale a pena entrar na galeria só para teus pelos arrepiarem frente a ela. Ela se encontra em uma pequena sala junto com o busto do Papa realizado por Bernini.
São as únicas obras que estão separadas das demais! Falando assim, até pode parecer que a galeria não oferece nada mais interessante. Que nada, a visita é simplesmente um dos passeios mais deliciosos pela arte do final da Idade Média ao Barroco. Por isso, só posso recomendar: VÁ!
Galeria Doria Pamphilj – História
O Palazzo Doria Pamphilj nasceu como Palazzo Aldobrandini. Situado na Via del Corso, bem perto do Altar da Pátria, aquela estrutura branca e enorme. Uma localização prá lá de privilegiada.
O primeiro que impacta é descobrir que continua sendo morada da família Doria Pamphili. Eles foram para o palácio no século 17.
O lugar é uma barbaridade, fiquei imaginando quanto custa manter tudo aquilo.
Se a coleção do Papa já era matadora, sabe aquela máxima, dinheiro atrai dinheiro?! Pois é, um dos sobrinhos do Papa desisitiu de ser Cardeal por amor! Camillo Pamphilj desafiou a família toda, que acabou depois de muito chororô, aceitando seu matrimônio.
Ele casou com a viúva de um Borghese e única herdeira de uma família ríquissima, os Aldobrandini. Sabe qual foi o dote que a Olímpia trouxe ao matrimônio, o palácio que hoje se conhece como Doria Pamphilj. Sem contar um montão de obras de arte \o/ Se o palácio já era incrível, o Camillo e a Olímpia ampliaram a propriedade!
Curiosidade: as obras estão expostas ao modo antigo. Várias na mesma parede, quase chegando até o teto.
Galeria Doria Pamphilj – O que não deve perder
O palácio em si já é uma coisa de louco. O mobiliário, os revestimentos, as cortinas, não perca nenhum detalhe!
Em termos de pinturas e esculturas recomendo um olhar mais demorado:
– Caravaggios, sim, no plural – “Madalena penitente”(1604/1613), “Descanso durante a fuga do Egito” (1595) e São João Batista (
– “Anunciação”, do Filippo Lippi (1445/1450).
– “Lotta di putti”, de Guido Reni (1678).
– “Paraíso terrestre com pecado original”, de Jan Brueghel, o Velho (1612).
– “Retrato de uma jovem dama (Virginia)”, de Lavinia Fontana. Uma pintora do barroco, poucas obras chegaram até nós. Também está presente na Galeria Borghese.
– “Batalha no Porto de Nápoles”, de Pieter Brueghel, o Velho (1558/1562).
– “Retrato duplo”, de Rafael Sanzio (1516).
E claro a pequena sala de Velázquez e Bernini. Uma pintura e uma escultura do Papa Inocêncio X. Ambos barrocos, um espanhol, o outro italiano.
Galeria Doria Pamphilj – Informações práticas
Esta galeria é o museu privado (na minha opinião) mais importante de ROMA. Se for ficar apenas 3 ou 4 dias e for sua primeira visita, provavelmente não tenha tempo de visitá-lo. Mas se retornar a “Cidade Eterna”, por favor, VÁ!
Como chegar: o museu se encontra no centro de Roma, que é pouco servido pelo metrô, pelas circunstâncias que já expliquei aqui. Para na frente do Altar da Pátria, o elétrico (bonde) número 8. Pela Via del Corso, onde fica a galeria, passam e param diversos ônibus, entre eles: 51, 62, 63, 80, 83, 85, 160.
Provavelmente você chegará caminhando, a parada de metrô mais próxima é a do Coliseu (Colosseo – Linha B).
Quando ir: o museu praticamente abre todos os dias do ano das 9:00 às 19:00 horas. A bilheteria fecha 1 hora antes. Tem jornada reduzida até às 17:00 horas no dia 24 de dezembro. Apenas não abre nos seguintes dias: 25/dezembro, 1/janeiro e na Páscoa.
Quanto custa: 12€, e a entrada inclui um audio-guia em inglês, francês ou italiano. O audio-guia é ótimo!
Eles tem uma cafeteria que parece ótima. Não pude testá-la para vocês porque em agosto estava fechada 🙁 Se alguém for, me conta o que achou!
Combina com: visitar as igrejas: di Sant’ Ignazio di Loyola e del Gesu; tomar algo na Antica Birreria Peroni ou comer no Salotto 42; tirar mil fotos na Fontana de Trevi; subir no Altar da Patria e fazer compras na Via del Corso.
Site: http://www.doriapamphilj.it/roma/
Galeria Doria Pamphilj – O Vlog
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