Trabalhando na Nova Zelândia – Parte 2
Mais uma parada para capitalizar a viagem, agora bem ao norte da ilha sul, em Bleinhem. O trabalho foi novamente em uma fazenda, porém desta vez na poda das uvas. Nessa cidade descobrimos algumas informações surpreendentes sobre a produção de uvas e vinhos. E foi num dos maiores vinhedos do mundo em uma mesma fazenda, ARA (http://www.winegrowersofara.co.nz/), onde pedimos o novo. Conseguimos, mas antes uma semana de treinamento recebendo por hora. Depois, de novo trabalho por produção. Como na época do ano que chegamos era a poda, recebíamos por planta podada.
Mais uma vez, uma vista cênica sensacional. O vinhedo ficava no meio de uma cadeia de montanhas. Uma linha interminável de pés de uvas plantados em blocos, nossa função era cortar os galhos, deixando apenas 5 e lipá-los. Para isso tínhamos um cinto com dois alicates de tamanhos diferentes, óculos de proteção e luvas.
Pensei acho que já vi esse filme, no entanto dessa vez teve uma grande diferença, além de fazer muito menos força, me adaptei melhor. Passei de ser o último colhedor de maçã, para estar entre o top 5 na poda das uvas, o que sendo pago por produção melhorou em muito o salário.
Logo após a adaptação ao novo trabalho e um período trabalhando no ARAvine, conseguimos um contato que nos levou para a concorrência, trabalhadores qualificados, heheheh 😀 , fomos para Montana (http://en.wikipedia.org/wiki/Montana_Wines), a segunda maior produtora de vinho do país, com vinhedos em diversas localidades.
Nesse novo emprego, fechamos por 0,55 cents por plantas, já com a prática apurada, ao final do dia podávamos em média 200 plantas, o que tornava bastante repetitivo o trabalho. Detalhe que só me dei conta no dia que “O Anão” vem me comentar que não conseguia fechar a mão. Pergunto “como assim??” Nisso vejo a sua mão direita completamente aberta e fixa, nessa hora os pensamentos são os piores, e o LER (Lesão por Esforço Repetitivo) vem a cabeça. Avisamos o supervisor e fomos ao hospital, lá nos deparamos com uma ótima realidade, como estávamos trabalhando de forma legal no país e pagávamos as taxas ao governo, a consulta era de graça assim como os exames necessários. Depois do susto, o resultado foi uma estafa física, por usar muito a mão durante muitas horas limpando os galhos.
Mesmo com esse susto, o trabalho nesse vinhedo foi muito bom, a equipe de supervisores e gerentes realmente amigos, acabei me sentindo em casa e ficando por lá o maior período de trabalho, por volta de 3 meses. Tempo esse que pude desfrutar de churrascos oferecidos para equipe, festa de final de blocos e até a despedida final, quando acabou a poda. Além de várias noites em finais de semanas pelos bares da cidades, sem contar lógico as longas discussões sobre rugby e os all blacks (seleção nacional).
Chegou a hora de partir mais uma vez, afinal tínhamos toda a ilha norte a conhecer, churrascos de despedida e pé na estrada, agora a bordo do thunder-carro 🙂
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texto e fotos: Daniel Portella