Trekking na Irlanda do Norte
Depois de uns dias viajando. Em muitos casos tenho a impressão que engordei 200 kilos. Para tirar esta sensação de “estou pesada”, nada melhor que meter no meio da viagem uma atividade mais movida. Somando esta condição ao fato de que na Irlanda o leque de caminhadas é enorme, resolvemos realizar um dos trekkings mais famosos por estes lados, que une os dois grandes atrativos da Irlanda do Norte, Carrick-a-Rede Bridge e a Calçada dos Gigantes.
Como não era uma caminhada circular, destas perfeitras que começa e termina no mesmo lugar, tivemos que esquematizar a logística. Saímos de Ballymoney em direção a Bushmills, onde dormiríamos. Deixamos o carro, e pegamos num ônibus até o começo da caminhada.
Antes de começar a dita cuja, visita ao atrativo que forma parte de todas as excursões que saem de Dublin com destino a Irlanda do Norte ou de Belfast – a Carrick-a-Rede Bridge. Um monumento nacional, num entorno de cinema. A ponte em si foi construída há aproximadamente 350 anos pelos pescadores para aceder ao melhor lugar para capturar os salmões do Atlântico. Ledo engano pensar que o lugar consiste em atravessar a ponte e pronto! Do outro lado, uma pequena caminhada e vistas do estilo: “já não sei o que fotografar!”. Curiosidade: a que você pisa hoje não é a ponte origninal, imagina manter uma ponte de madeira e corda neste entorno de total umidade!???
O trekking sai do estacionamento da Carrick-a-Rede. São 16,5 Km até o patrimônio da humanidade – The Giant´s Causeway. Um passeio de dia todo contando as visitas à ponte e à Calçada dos Gigantes.
A caminhada transcorre por umas praias bem diferentes, com formações rochosas escuras que contrastam com a areia clarinha. Praias que estão ao lado de campos verdinhos com ovelhas e vacas pastando. Um mar onde as pessoas em pleno verão europeu entram n´água com roupa de neopreno, e aqueles que se atrevem de calção de banho recebem aplausos das crianças!
Vamos por estas pequenas praias e campos até chegar à enorme praia de White Park Bay. Fotogênica à exaustão. Atravessamos toda a baía, cruzamos as pedras e subimos em direção às casas brancas onde aparece outra placa indicando o caminho.
Os precípcios vão ficando mais frequentes, e o verde mais exuberante. Vão aparecendo pelo caminho pistas que indicam que estamos mais próximos da Calçada dos Gigantes. Quais? Pedras em formato hexagonal, como aquelas que conformam o patrimônio da humanidade. Formações resultantes das lavas vulcânicas com determinadas características basálticas.
Os últimos kms são uma ante-sala para o que são as enormes pegadas dos gigantes, segundo a lenda, que poderemos pisar ao final do trekking. Se durante quase todo o caminho o sol nos acompanhou, adivinhem o que passou ao final? Muita, mas muita chuva. Quase um dilúvio (risos!). Nem deu para curtir tudo que gostaríamos a Giant´s Causeway, e ainda faltava caminhar uns 3 km até Bushmills. Esta parte foi a que menos gostei, fomos pela estrada. Mas devo dizer que o pessoal daqui tem o maior respeito pelos caminhantes, desviam o carro e nada de buzinar. As estradas são pequenas e praticamente sem acostamento, assim ocupamos parte do espaço para os automóveis. Parou de chover, e quase nos secamos antes de chegar ao albergue. Agora esta já é uma outra história …
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fotos: turomaquia_2010