Retratos no Renascimento – o poder do homem
Retratos no Renascimento – Por quê?
Na Idade Média, praticamente não se pintaram retratos. Todo o foco estava em Deus, se vivia o teocentrismo. Com a mudança de paradigma que resultou no Renascimento, de repente o homem voltou à cena. Ocorre uma verdadeira explosão dos retratos.
Mais do que isso, os artistas voltam a assinar suas obras. Pouco a pouco o ofício de pintor vai ganhando relevo na sociedade. Portanto, tratamos de um duplo poder, daquele que retrata e do retratado. Os pintores reivindicam este poder do retrato e da pintura.
Leonardo Da Vinci chega a clamar pela superioridade da pintura sobre a literatura, que desde muito se considerava superior porque era uma atividade intelectual e não gestual (braçal):
“Se o poeta diz que pode induzir aos homens a amar, o que é algo essencial para todas as espécies animais. O pintor possui este poder e mais, já que coloca diante dos olhos do amante a própia efígie da coisa amada, a qual por vezes beija e fala, o que não faria diante das mesmas belezas descritas pelo poeta” (Leonardo da Vinci).
Retratos no Renascimento – Algumas Obras
Títulos e Autores das obras:
“Messer Marsillo e sua esposa”, de Lorenzo Lotto
“Andrea Odoni”, de Lorenzo Lotto
“Retrato de um jovem”, de Lorenzo Lotto
“Retrato de uma jovem”, de Hans Memling
“A bela Ferronière”, de Leonardo Da Vinci
“Bindo Altoviti”, de Rafael Sanzio
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Imagens: http://www.wga.hu/index1.html
Texto de Leonardo Da Vinci retirado do catálogo da exposición do Prado – “Retratos del Renacimiento”