Península de Yucatán – o porquê de uma viagem

Naquele 1996 pedi pela primeira vez o visto americano, queria ir a New York. Iria com umas das minhas melhores amigas, a Marcinha. Sua prima, a Soraya, tinha outros planos – Cancún. Comentou com a Marcia que se mudássemos de planos, seríamos bem-vindas. Adivinha o que aconteceu? Meu visto não saiu. Para escapar da forte depressão que prometia me arrebatar, aderi a Cancún, sem muito entusiasmo.

Chegamos na noite de 25 de agosto de 1996, chovia. O hotel era genial, a cama gigantesca e apesar da chuvinha, saímos e na primeira noite bailei a “Macarena”. Este foi só começo de uma semana de “infarto”, como se diz por aqui. Os dias foram ensolarados, mergulhei pela primeira vez na minha vida, mas para isso tive que vencer um medo absurdo, conheci sítios arqueológicos maias. E ganhei uma nova amizade, destas tranquilas, que mesmo com os 8.000 quilômetros e o mar por meio, está sempre à espreita.

Playa del Carmen – eu sou está de chapéu Panamá lilás!? As meninas de roupa mais normal: Soraya e Márcia.

Por que logo agora me lembrei desta viagem? No final de semana estava assistindo a uns videos do Bicentenario da Independência Mexicana. Entre as diversas regiões, lá estava ela, Yucatán.

Fotos: archivo_turomaquia_1996
Site Bicentenario: http://www.bicentenario.gob.mx/
Video: http://www.youtube.com/user/xaviyankee