Museu Nacional de Tóquio – O que ver em Tóquio
Está no meu TOP 3 dos museus do Tóquio. Suas origens remontam o ano de 1872, o que converte o Museu Nacional de Tóquio no museu mais antigo do Japão. Se não bastasse esta razão, enumero outra de bastante peso, é o maior museu do país.
Mas se você é daqueles que com dois motivos não se anima, vai um terceiro retumbante: abriga a maior coleção de arte japonesa do mundo!
Índice
Museu Nacional de Tóquio – os edifícios
O museu na verdade é um complexo com diferentes edifícios, jardins e monumentos.
Vi fotos incríveis dos jardins com suas casas de chá, mas esta parte do museu apenas abre na primavera e no outono. Visitei o Japão no inverno. Outras partes do complexo também tem seus próprios horários de funcionamento.
Os principais edifícios que podem ser visitados o ano todo são:
Honkan – arte japonesa.
Toyokan – arte chinesa, coreana, indiana, egípcia e do Sudeste Asiático.
Galeria dos Tesouros de Horyuji – 300 tesouros doados à família imperial em 1878 pelo Templo Horyuji, de Nara.
Kuroda Memorial Hall– obras do pintor japonês, Kuroda Kiyoteru Ou Seiki (1866 – 1924).
Museu Nacional de Tóquio – O que não devo perder: Honkan
Eu sei é museu que não acaba mais. Por isso se você quer passar entre 1 hora e meia/2 horas por aqui, o teu prédio é o HONKAN. Mas por favor, ao menos dê uma passada no Memorial de Kuroda.
Este edifício foi construído entre 1932 e 1938. A galeria original acabou em ruínas com o terremoto de 1923.
A viagem aqui é na arte japonesa. Começa lá pelos idos de 10.000 a.C. e vai até o final do século 19.
Na entrada você pode pegar um guia gratuito com as peças mais importantes da arte japonesa exposta, chamado “Highlights of Japanese Art”.
Museu Nacional de Tóquio – Uma viagem pela arte japonesa
Importante: eles fazem um rodízio das peças, dada sua fragilidade. Mas em seu lugar sempre estará algo similar! Este percurso começa e termina na Galeria 2F.
Sala 1) abriga desde a arte poleolítica até o período Kofun, que vai do século 3 ao século 7.
Pare um pouco diante das figuras de barro do período Kofun. Representam figuras humanas, animais, casas, armas e outros objetos.
O “Haniwa” (Terracotta tomb figurine), data do século 6 a.C. e se encontrava num kofun, daí o nome do período (figura abaixo).
Os kofuns eram grandes túmulos em formatos de quadrado ou de chaveiro.
Sala 1 – 2a. parte) é legal para entender como o budismo foi uma força de mudança na sociedade japonesa. A influência começa a ser vista nesta sala, mas atravessa séculos.
No século IX, a arte chinesa vai praticamente “mandar” na arte japonesa. No século seguinte, a influência diminui e com a chegada do zen budismo no século XIII, os monges nos mosteiros desenvolverão uma arte mais pessoal que vai além do que se fazia na China, principalmente no uso do nanquim.
Escolha algum dos biombos expostos e babe!
Sala 4) uma sala dedicada à cerimônia do chá, trazida pelos monges zen-budistas desde a China no final do século 12. Rapidamente foi assimilada por outras classes sociais, sendo muito popular entre os guerreiros.
Quando visitei estava exposta uma xícara de chá, conhecida como “Hashihima”, para tomar chá verde. Pertenceu ao primeiro período Edo (entre os séculos 16 e 17).
Salas 5 e 6) entramos no mundo dos samurais, que dominaram por 700 anos, do século XII ao XIX.
Eles contam que as espadas eram super importantes. Tanto que quando ganhavam uma batalha, as espadas utilizadas pelos vencedores eram deixadas nos templos.
Salas 9) um show de cores nos quimonos mais lindos que você vai ver na sua vida, os quimonos do Teatro Kabuki.
As cores estavam relacionadas com os papéis e idades. Os quimonos onde predominava o vermelho se associavam com os papéis de mulheres jovens.
Sala 10) a sala com a arte com a qual o Japão se abriu para o mundo após a queda do shogunato. Falo da gravura conhecida como Ukiyo-e. A tradução literal deste termo: “retratos do mundo flutuante”.
Estas gravuras usavam a técnica conhecida como xilogravura, ou seja, gravura em madeira. Imagina a dificuldade de realizar uma gravura cheia de cores com esta técnica.
Existem outros dois museus na capital que são perfeitos para você entender todo o mundo que girava em torno do Ukiyo-e, ainda vou falar deles por aqui, o Edo-Tokyo Museum e o Museu Hokusai.
Neste momento, apenas passe os olhos pelas gravuras e pare naquelas que mais te atraíam. Seria legal tirar uma fotos destas últimas, quem sabe ao final de sua viagem ao Japão e ao conhecer mais desta técnica, talvez você repense suas favoritas 😉
Os artistas japoneses influenciaram o primeiro movimento moderno da arte. Isso mesmo, o impressionismo. Se quiser saber mais sobre este tema, assista este vídeo da série: “Viajando no Impressionismo”.
Museu Nacional de Tóquio – Para comer por lá
O complexo abriga dois restaurantes. Acho que escolhemos mal, fomos no restaurante que fica na Galeria dos Tesouros de Horyuji. Só vou te contar uma coisa, foi a pior refeição da viagem toda.
Museu Nacional de Tóquio – Quando ir, como chegar e quanto custa
Como chegar
Vá de metrô até a estação de UENO, que é enorme. Aliás, se precisar trocar dinheiro, este é um bom momento. Para saber o por quê, leia este post aqui.
Na verdade há 2 estações Ueno, uma da JR Line, que fica bem mais perto da “ilha dos museus japoneses”, também conhecida como Uguisudani Station
As demais linhas chegam na primeira estação e são: Ginza or Hibiya Tokyo Metro Line; Chiyoda Tokyo Metro Line e Keisei Line. Neste caso você estará a 15 minutos do museu.
Para ver como chegar e também um pouco do museu, também pode assistir ao vlog deste dia, clicando aqui.
Quanto custa
A entrada custa 620 ienes (aproximadamente R$ 17,00).
Quando ir
O Honkan abre de terça-feira a domingo das 9:30 às 17:00, com última admissão às 16:30 horas.
Costuma abrir sexta e sábado até às 21:00 horas a partir de abril. E de abril a setembro nos domingos até às 18:00 horas.
Pode fotografar?
Pode, sem flash.
Site oficial: http://www.tnm.jp/?lang=en
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