jul 25 2016

Guia Museu d´Orsay # 3 | O movimento como amo em Degas e Monet

Oiii, gente linda! Segunda-feira de arte e muita felicidade, já que no domingo começa oficialmente “il dolce far niente”. Ontem saiu o terceiro vídeo do Guia d´Orsay. Este episódio foi mais complicado de montar porque já falei de varias das obras da sala 31 nos episódios do “Viajando no Impressionismo” e não queria ser repetitiva.

Neste terceiro episódio você verá:
– uma das esculturas mais famosas de Degas, amada e adorada atualmente, mas que foi considerada repugnante quando foi exposta pela primeira vez;
– um resumão das principais características do impressionismo;
– 4 telas que mostram a obsessão dos impressionistas pela captação do movimento;

Para vê-lo mais bonito e cheio de cores, assista em HD, se tua internet estiver meio lenta, é só clicar no play, dar uns minutinhos para vê-lo em todo seu esplendor 🙂

Assista todos os vídeos da Web Série “Guia do Museu d´Orsay”, clicando aqui.

Os quadros que conformam a série da “Gare de Saint-Lazare” pintada por Monet

Neste terceiro vídeo eu mostro um dos quadros pintados por Monet da Estação de Trens de Saint-Lazare em Paris. Mostro exatamente aquele que se encontra exposto no Museu d´Orsay. Ele teria pintado 12 telas, mas o artista escolheu 7 para expor na 3a. exposição impressionista em 1877.

Perceba como alguns destes quadros se aproximam mais da abstração, com as figuras super diluídas pelo vapor, pela fumaça emitida pela locomotiva.

Se ele influenciou muita gente, aqui ele foi totalmente influenciado pelo porta-voz do grupo Emile Zola, Manet e Gustave Caillebotte, dando um volta aos seus temas mais recorrentes, e buscando pintar a modernidade tal qual Caillebotte e Manet.

A Revista “l´homme libre” fez uma ótima crítica em 1877 sobre esta obra exposta no Museu d´Orsay: “É realmente maravilhosa. Seu pincel não apenas representa o movimento, a cor e atividade, mas também a confusão da estação. É inesquecível. A estação está cheia de estrépito – chiados, zumbidos – que se podem captar através da confusão de nuvens de fumaças acinzentadas e azuladas. É uma sinfonia pictórica”.