Como é voar com a Delta Airlines
Dada mina claustrofobia galopante, sempre que não tenho um assento asegurado em algum voo que dure mais de 1 hora, fico meio ansiosa até o check-in. Na noite anterior, não consegui reservar o assento no primeiro voo 🙁
Fiz o mantra: uma fobia não pode te controlar e coisas do gênero! Apenas sai para o aeroporto na hora de abertura do metrô de Madri, ou seja, às 6 da manhã. O primeiro metrô passou em Sol às 06:15 e em 35 minutos estava no T2 pegando minha mala no locker (consigna, em español).
Fui a terceira a fazer o check-in. Antes de chegar ao balcão, eles checam tua documentação e fazem as perguntas infames: Você se separou da tua bagagem e coisas do gênero.
Sete da manhã e a atendente me recebeu com um sorisso, respondeu minhas perguntas com amabilidade, e claro consegui meu corredor sonhado!
Primeiro voo: Madrid – Atlanta
Em Barajas, a Delta embarca pelo Gate A do Terminal 1. Ela e a USAirways são como as donas do enorme espaço. Revisam novamente a documentação para que se possa aceder junto ao embarque. Ao azar escolhem algumas pessoas, e voltam a revisar a bagagem de mão e seu belo corpo. Adivinhem? Eu fui uma das sortudas 😉 Este tipo de coisa não me irrita, e todo mundo sabe que depois dos atentados, viajar de avião se converteu numa chatice.
A entrada no avião é organizada. As poltronas não são super apertadas. Cada um com seu televisor, muitos filmes e séries à disposição. Entre eles, “As Coisas Boas da Vida” que ainda estava em cartaz no Brasil e na Espanha.
Uma hora depois da decolagem, o primeiro aperitivo: amendoins + bebida. Uma hora depois o almoço com 3 opções para escolher, uma a mais que a maioria das demais cias. aéreas.
Duas horas depois, o segundo aperitivo: mini pretzels + bebida, e uma hora antes da aterissagem, o lanche com calzone quentinho e para terminar um pequeno sundae.
A todo momento, as comissárias são simpáticas e eficientes. Respondem prontamente às dúvidas, inclusive em relação à imigração e bagagens. Muitas arranham o espanhol.
Na saída, um dos pilotos saiu para despedir-se dos passageiros, quer coisa mais fofa!?
Depois de 4 voos, afirmo que, mesmo tendo encontrado uma atendente pouco receptiva e que poderia ser substituída por uma máquina no voo New York – Madrid, um dos pontos fortes da cia. é a atenção ao cliente.
Os voos para/desde Europa contavam com aviões mais novos dos que os aviões de/para o Brasil. Mas em todos, o encosto de cabeça permitia ajustes, e a distância entre poltronas era razoável. A carta de filmes era praticamente a mesma, e era enorme. Mas com poucas opções dubladas ao português.
Nos aviões de e para Europa, as telas individuais eram um pouco maiores, e contavam com uma entrada USB, e também junto ao final da poltrona uma tomada para carregar os equipamentos.
Meu amor pelos voos diurnos aumenta cada dia mais. O serviço no avião é melhor, e para mim a entrada no fuso diferente é menos complicada. Em voos de menos de 8 horas, meu amor chega às vias da paixão 🙂
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