Como é Bangkok?
Bangkok é puro Vangelis. Foi só colocar o pé no Sky Train e ver pela janelinha aqueles cartazes publicitários com imagens em movimento, para que meu coração acelerasse e gamasse. Quase perdi minha estação porque na minha cabeça ressoava toda a trilha sonora de Blade Runner. A pele alva quase irreal dos meus companheiros de trem aumentava minha sensação de formar parte daquela Los Angeles de 2019, criada por Philip K. Dick e levada as telas em 1982 por um jovem Ridley Scott.
Tal qual no filme, a Bangkok real é puro contraste. Os anúncios luminosos e o silêncio dos templos convivem com uma facilidade difícil de ser compreendedida por uma mentalidade católica-latina como a minha. E da mesma maneira, casas que se desmoronam junto a hotéis majestuosos, e quando digo junto, é junto mesmo. E a casa que desmorona nem choca já que convive de cabeça erguida com a prima milionária.
Uma montanha de gente com suas cozinhas portáteis pelas ruas, alimentando a diário outra gente que anda com suas motos de lá prá cá. As ruas cheiram a um bom restaurante chinês.
A cidade não é suja como muitos já escreveram, mas tampouco está impoluta a ponto de parecer fake. Até porque Bangkok é muito real, e esta quase incoerência é o que me enlouqueceu de cara. Porque ao mesmo tempo parecia uma cidade saída de um filme de ficção científica! Ok, super incoerente, né? E quem diz que paixão é lógica?
Para entender, pense no louco que é a cena em que soa “One more kiss, dear” em Blade Runner. É deste tipo de constraste que eu falo, deste que quase gera uma pane no teu computador, porque convivem elementos que a princípio nem deveriam se aproximar \o/
Tive que respirar fundo diversas vezes, porque perdia o fôlego com aquela gigante que me envolvia. Mas não me senti insegura em nenhum momento. Apenas cansada pela avalanche de elementos visuais que não entendia, e que tentava inutilmente racionalizar.
Para sentir a sutileza da cidade é necessário ir lento, para cruzar o dourado, o rosa choque e o lilás ostentoso. E olha que não é fácil, porque tudo é tão diferente que o mais comum é ficar nesta superfície, não ultrapassar o limite do exótico. Mas quem se permitir um andar quase que preguiçoso vai dar com os detalhes, como pequenas pétalas de cerâmica que criam o corpo de um singelo grupo de cabras. Outro baita contraste, a sutileza e o excesso.
Como em toda cidade com mais de 8 milhões de pessoas, há gente de todo jeito, que se irrita porque teu ritmo de turista é meio inoportuno. Outra que rie prá você, um que para tudo prá te mostrar o caminho correto. Li muito sobre os “golpes da cidade”, e não sei se foi sorte de principiante ou falta de tempo, mas não passei por nenhum perrengue. Bangkok se comportou comigo como uma lady, às vezes meio marota, mas sempre uma lady 😉 Ou melhor, como uma daquelas mademoiselles que se guardam mil e um segredos.
Enfim, como você já deve ter percebido, cai de amores por BKK. E prá terminar com recordações sonoras, acho que tem tudo a ver as imagens de Bangkok com o tema “C´est Le Vent”, de Gabriel Yared, para o filme “Betty Blue”. Aperte o play e desfrute 😉
Planejando a Viagem para a Tailândia
Veja todos nossos posts da TAILÂNDIA
Busque e reserve seu hotel em: BANGKOK | SUKHOTHAI | CHIANG MAI | PHUKET | KRABI | PHI PHI | RAILAY | AO NANG. Assim você conseguirá ótimos preços, poderá cancelar sem taxas sua reserva (excepto em alguns casos quando se tratam de promoções!) e ainda ajudará a manter atualizado este blog. Obrigada
Lembre que o seguro de viagem é obrigatório para entrar na maioria dos países. Fora que, qualquer problema lá fora pode te custar uma fortuna! A gente facilita as coisas, nosso parceiro Real Seguros, orça teu pedido em diferentes seguradoras e encontra a melhor prá você, seja por critério preço ou cobertura, para acessar clique aqui.
Quer ficar sabendo quando saem os próximos posts, e receber mais novidades?
Então curta nossa página no Facebook, clicando aqui.
Siga o nosso Twitter @turomaquia.
Veja nossas fotos no Instagram – Turomaquia.
fotos: turomaquia_2014