Como é a visita aos Cloisters | New York
Pouco frio é … Num dia de semana gélido, e portanto sem nenhuma bobagem, eu e Ruth saímos do Chelsea em direção a uma New York medieval. O caminho foi longo, imagine sair da 20th St. para a 190 \o/ O metrô da linha A submergia da terra principalmente quando já estávamos na parte de cima de Manhattan. Descemos na estação 190 St., deixamos de lado o ônibus M4 e caminhamos pelo Fort Tryon Park maravilhadas pelo entorno, pelo Rio Hudson e chegamos ao Cloister Novaiorquino, uma grande construção de pedra.
11 fatos sobre os Cloisters/New York
1. Pertencem ao MET, a entrada do museu junto ao Central Park dá direito à entrada nos Cloisters, na mesma semana.
2. George Grey Barnard era um escultor que vivia em Paris. Ele não conseguia se manter na cidade apenas com sua arte. Por isso comprava e vendia peças de arte românico e gótico. Quando já tinha uma grande coleção resolveu levá-la para os Estados Unidos porque acreditava que por lá sacaria mais rentabilidade às peças. Em New York abriu uma modesta galeria em 1914 em Fort Washington Avenue para expor a coleção.
3. Em 1925, John Rockfeller Jr. doou à cidade o terreno junto às margens do Rio Hudson para a construção de um museu de arte medieval. Para abrigar algumas peças de sua própria coleção, mas principalmente a coleção de George Barnard.
4. Em 1930, Rockfeller contratou o arquiteto Charles Collens para construir o mosteiro que deveria conter as partes originais de diferentes edifícios medievais trazidos de Europa. Mas bem se tratava de um projeto-puzzle (quebra-cabeça).
5. As “peças” deste quebra-cabeças vieram de cinco edifícios medievais franceses e espanhóis: Sant Guilhem dau Desert, San Mkiquel de Cuixà, Trie-en-Bigorra, Froville e Bonnefont en Comminges.
6. O museu foi inaugurado no dia 10 de maio de 1938.
7. Abriga mais ou menos 1.200 objetos e obras de arte dos séculos 12 a 15, entre elas a tumba de um espanhol, Armengol, o Conde de Urgell que faleceu em 1184.
8. Os jardins ao redor do museu buscam ser uma fiel cópia daqueles jardins dos mosteiros que conformam seus interiores. Neles se encontram mais de 250 espécies de plantas que eram cultivadas na Idade Média. O interessante é que muitas das plantas que se veem nas tapeçarias podem ser vistas nestes jardins 🙂
9. A obra que mais me chamou atenção foi a série de tapeçarias holandesas realizadas entre 1495 e 1505. Intitulada “A Caça do Unicórnio”, onde se veem um grupo perseguindo a um unicórnio. Esta obra era originalmente da família Rochefoucald, e foi comprada por Rockefeller por aproximadamente 1 milhão de dólares.
10. Li que a sétima tapeçaria é fonte inspiração para os cenários de Harry Potter e o mistério do princípe, e encontrei esta foto 😉 em http://nyfrikiboy.blogspot.com.es/2014/11/harry-potter-and-cloisters-unicorn.html
11. Há muitas teorias dos significados desta série, uma métafora da vida de Cristo, que seria o unicórnio. E que a cena trataria dos momentos anteriores à Paixão, onde a domadora seria sua própria mãe, a Virgem Maria. Outros dizem que poderia ser a metáfora do casamento. Como se o homem ao final do ato estivesse preso, nada a ver né?!
Veja o vlog com roteiro de 1 dia em New York, que inclui os Cloisters.
Como chegar aos Cloisters
Metrô Linha A, sentido uptown, deve descer na estação 190 St. Dá para ir caminhando tranquilamente ao museu. Basta com entrar no Fort Tryon Park que fica na frente da estação. Também pode pegar o ônibus M4 junto à entrada do parque.
A Marcie, do Abrindo o Bico, comentou comigo que o jeito mais legal é pegar o M4 em Madison Avenue. Para realizar uma espécie de tour pelo Upper East Side, Harlem e Washington Heights. Para ver todo o percurso, clique aqui.
Para obter o mapa em pdf, clique aqui: http://www.nycgovparks.org/parks/M029/map/ft_tryon_map.pdf .
Horários e preços dos Cloisters
O museu abre todos os dias, de março a outubro das 10:00 às 17:15; e de novembro a fevereiro das 10:00 às 16:45 horas.
Como no MET, o preço recomendado é de U$ 25,00, mas na prática você paga quanto quiser. A entrada do edifício principal junto ao Central Park dá direito à entrada nos Cloisters na mesma semana.
Mas Patricia, como é este lance de pagar quanto quiser?
Você chega na bilheteria e dá ao atendente o valor que quer pagar e pede uma entrada, please 😉 Se você perguntar quanto custa, ele vai te dizer o preço sugerido.
Vale a pena visitar os Cloisters?
Perguntinha complicada, mas vamos lá! Se é sua primeira visita a New York, não. O museu está longe dos demais atrativos, esta seria a principal razão. E numa segunda ou terceira visita? Daí depende 😉
Se você gosta de arte medieval, vale a pena para ver a “Anunciação” de Robert Campin e as tapeçarias do unicórnio.
Se você viaja com crianças, o lugar acalma, e ainda você pode envolver os pequenos com o tema do Harry Potter.
Agora, se você nem curte tanto assim arte medieval, e já foi à França e Espanha, visitando “in locu” mosteiros deste período ou o Museu de Arte de Catalunha, em Barcelona ou o Cluny, em Paris, passe a vez 😉
Combina com … o novo parque da cidade, que também fiquei sabendo no Abrindo o Bico – The High Bridge
End.: 99 Margaret Corbin Drive
Site: http://www.metmuseum.org/visit/visit-the-cloisters
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Imagens: turomaquia + New Yyork Friki Boy + Fort Tryon Park