Bate e volta desde Córdoba – Medina Azahara, a capital luxuosa do Al-Andalus
O que é a Medina Azahara/Madinat al-Zahra?
Um dos maiores sítios arqueológicos da época medieval em Espanha e no mundo. Durante boa parte do século 10 foi a capital política e administrativa do Al-Andalus. Que era como os conquistadores islâmicos chamaram ao território da Península Ibérica conquistado no século 8.
A Madinat al-Zahra (seu nome em árabe) foi uma verdadeira cidade onde o califa vivia e administrava seu reino. Apenas por isso já seria um lugar fascinante, mas o tema não fica por aí. Neste lugar Abderramán III colocou todos seus esforços para que fosse um reflexo do nível cultural e tecnológico islâmico. Para alcançar tal feito trabalharam no lugar aproximadamente 10.000 pessoas. E foi necessário um esforço de 25 anos para terminá-la- Sua construção teria se iniciado em 936/940, mas depois da morte de idealizador, tudo começou a ir mal para seu filho que foi perdendo poder, e entre 1010 e 1013 a Medina já entra em decadência.
Como chegar?
Para quem estiver de carro, é muito simples é só pegar a estrada A-431, a entrada está no km 5,5. São apenas 8 quilômetros de carro.
Nós não alugamos carro e fomos com o ônibus que realiza este traslado com uma frequência e horários que depende da época do ano.
De 01/04/2014 a 15/06/2014
De terça a sábado você tem 3 opções:
Pegar o ônibus às 10:15 em Córdoba, e depois retornar da Medina Azahara às 13:30 horas.
Pegar às 11:00 e retornar às 14:15 horas.
Pegar às 17:00 e retornar às 20:15 horas.
Nos domingos:
Pegar às 9:30 e retornar às 12:45 horas.
Pegar às 10:15 e retornar às 13:30 horas.
Pegar às 11:00 e retornar às 14:30 horas.
A partir de 16/06/2014, os horários mudam. De terça-feira a domingo, você pode:
Pegar às 10:15 e retornar às 13:30 horas.
Pegar às 11:00 e retornar às 14:15 horas.
Compre os tickets pelo site do Turismo de Córdoba ou nos Postos de Informação Turística espalhados pela cidade, um deles fica em frente do Alcázar. E lá vem a chatice, mesmo comprando por Internet, tem que imprimir o voucher e trocar pelos bilhetes nos mesmos postos. Por Internet dão um desconto de 5%, para reservar clique aqui ou aqui. Este posto de informação que fiz referência abre todos os dias das 09:00 às 14:00 e das 16:30 às 19:00 horas. Na dúvida, compre por lá mesmo. Se chegar de trem, na estação também tem um posto.
O bilhete de ida-e-volta custa 8,50€, e inclui além do traslado desde Córdoba, o ônibus (lanzadera) que te leva do museu ao sítio arqueológico. Se for de carro, terá que pagar este ônibus de enlace, o bilhete custa 2,10€ (ida e volta). Os carros particulares não podem realizar o trajeto museu – sítio arqueológico.
Para quem pega o ônibus em Córdoba, há 2 paradas. Nós pegamos na primeira, no Paseo de La Victoria, junto à Glorieta Hospital Cruz Roja. Bem próxima da Porta de Cairuán e quase na frente do Hotel AC Córdoba Palacio. A outra fica no mesmo Paseo, mas um pouco mais adiante, na frente do Mercado Victoria.
Como é a visita
Chegando de ônibus ou de carro, a primeira parada é o museu/centro de interpretação que oferece um estacionamento enorme. A entrada ao museu custa 1,50€ (gratuita para cidadãos da UE).
Antes de mais nada, assista ao video que conta a história de nascimento e derrocada da Medina; e depois passeie pelas instalações do museu, assim quando chegar ao sítio arqueológico tudo fará mais sentido. Veja os horários do ônibus lanzadera para não ficar no sol, e apenas se dirigir à parada uns 5 minutos antes da saída.
A chegada ao sítio arqueológico te dará uma ideia do que foi aquele lugar, porque o ônibus te deixa na parte de cima, basicamente um mirante natural da cidade. Depois é só caminhar pelo complexo, mas não esqueça de pegar o folheto no museu, normalmente entregam junto com o bilhete do ônibus (lanzadera). Nele há um itinerário recomendado e este mapa do conjunto arqueológico Madinat al-Zahra (nome árabe). Se for no verão leve um boné, água e vá de roupa e calçado cômodo.
Fiquei de queixo caído, e isso que não pude visitar a parte que dizem ser mais impressionante, o “Salón de Abd al-Rahman III” também conhecido como Salão Rico, que estava fechado para manutenção. Dizem que nele havia tanto ouro, prata e pedras preciosas que deslumbrava totalmente aos visitantes.
No ônibus de retorno à Córdoba, só ficava pensando num dado, que apenas 11% de toda cidade foi excavada até agora; e desta pequena porcentagem o que visitamos é tão somente 5% \o/
Leia também, 10 coisas para fazer em Córdoba, ou porquê não tratar a cidade como um simples bate-e-volta
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