4 razões para fazer um tour gastronômico em Paris – Gastronomos + Moncompass

4 razões para fazer um tour gastronômico em Paris, mas não qualquer tour. O que te recomendo é a visita guiada com a Karen Goldman dos Gastronomos! Prá começo de conversa vou te contar que eu não sou uma pessoa de tours, gosto de passear livremente. Viajo desde pequena. E apenas em 5 ou 6 ocasiões realmente desfrutei de uma excursão ou tour.

E uma delas foi em novembro num passeio dos Gastronomos em parceria com a Moncompass. Como viajei com a Ledinara do Curitidoce, você já pode imaginar que o tour era pela Pâtisserie Francesa. Mas porque eu gostei tanto? Eu enumerei 4 razões para você 😉

4 razões para fazer um tour gastronômico em Paris com a Karen

1. Timing

A Karen tem uma grande sensibilidade para ler as pessoas. Prá mim, a chave do tour perfeito é o timing, ou se você preferir o ritmo. Prá alcançar o ritmo perfeito, o guia tem que ter um sexto sentido pra não te fazer correr e tampouco te enredar numa maré entediante de açúcar. E olha que estivemos mais de 4 horas com ela.

2. Conhecimento realmente útil e interessante

Já escutei tanta abrobrinha de guias, que tenho pavor em perder meu tempo com mais informação sem embasamento ou tão rasa que você não precisava ter contratado um guia para descobrir na primeira página do Google a mesma coisa ou ainda melhor.

A Karen tem paixão e formação, uma mistura explosiva. Ao cair de pará-quedas na França, resolveu estudar a sério gastronomia numa das escolas mais renomadas do país, a École Gregoire Ferrandi. Depois disso, ainda fez uma Master em Geografia e História da Gastronomia na Sorbonne. E não para por aí, ela trabalhou em vários restaurantes, entre eles o Zé kitchen Galerie, em Paris e o L´Osteria Codogno, em Lodi (Itália).

Com toda essa bagagem, ela vai te contar o porquê dos nomes dos doces, sua origem, curiosidades de confecção e ainda toda a trajetória de cada pâtissier.

Numa era que todo mundo pensa que pode viver de imagem, eu continuo valorizando quem realmente estuda um tema a fundo.

3. O melhor de cada patisserie

Chegar numa pâtisserie famosa não é complicado se você planejar sua viagem com afinco e muita leitura. Agora saber “ler” uma vitrine cheia de cores e dar com o doce que é alma daquele criador, isso sim requer expertise. No tour, a Karen sempre explicava o carro-chefe de cada local e também um Top 3 no seu ponto de vista.

Já vi muita gente falando mal de restaurantes, cafés, docerias, creperias. Mas porque foi a um lugar em que o cara era o rei da carne, mas resolveu ir de risotto 😉 Aí não dá, né?!

4. Doçura

Sei que posso parecer meio chata, mas o tom de voz para mim é fundamental. Como aguentar, assimilar e se divertir com alguém que grita ou que fala para dentro. Desconforto total não rima com férias, descanso e prazer, você não acha?

Para mim, um tour é bom quando …

Enquanto escrevia, percebi que descrevia quatro coisas que um tour tem que ter para eu me divertir:
1. ritmo, nem rápido, nem lento;
2. informação que eu não descobriria facilmente sozinha ou que eu não entenderia sem um intermediador;
3. que me guie por algum conhecimento que eu não entendo ou porque o idioma local é uma barreira;
4. que o guia tenha vocabulário e saiba impostar a voz.

Prá você, o que é fundamental em uma visita guiada ou tour?

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* Eu não paguei pelo tour, foi uma cortesia dos Gastronomos e da Moncompass. Mas a cortesia não estava atrelada a este post ou menção neste site. Só escrevi este post porque fiquei muito impressionada com o trabalho da Karen.