10 razões para você não tratar Córdoba como um simples bate-e-volta
Na verdade, tudo se podia resumir em tempo ou falta de tempo. Porque simplesmente é impossível em umas poucas horas …
1. Caminhar sem pressa por cada parte da Catedral/Mesquita. Que nasceu no século 6 como o maior templo cristão da cidade, a Basílica de São Miguel. Com a invasão moura, grande parte da igreja foi demolida e no século 8 se começou a construir a mesquita, que foi ampliada e renovada por mais de 200 anos. Até que com a reconquista espanhola, a mesquita se converteu em catedral.
Um sacrilégio visitar este lugar olhando para o relógio. Reserve no mínimo 1 hora e meia para o monumento. Mas vou te dizer uma coisa, é facinho passar 3 horas por lá, perdido entre santos e arcos, e ainda sentir dificuldade em deixá-lo. É lindo demais!
2. Perder-se pelas ruelas de pedra e casas brancas junto à catedral. Sentir o aroma das infinitas flores nos famosos pátios cordobeses. Um exercício magnífico de orientação ou quem sabe o melhor mesmo é se desorientar, e descobrir por tua conta e risco uma parte diferente da cidade, fora dos mapas e roteiros turísticos.
3. Comer um salmorejo no premiado Garum 2.1. Este creme de tomate, alho e migalhas de pão, tradicional na gastrononia cordobesa, no Garum é elevado à alta cozinha. Aliás, nada de pedir porções ou rações, vá de tapas e se permita 1 hora e meia de conversa fiada neste bar-restaurante.
4. Cruzar a ponte construída pelos romanos, e reconstruída pelos árabes nos anos da ocupação. Mas os cimentos ainda são aqueles da Corduba Romana. No verão, o melhor é cruzá-la depois das 22:00 horas, quando o ar é mais fresco e a cidade está toda iluminada.
5. Cair de amores pelos imensos jardins do Alcázar de los Reyes Cristianos. Fortaleza-palácio reconstruída no século 13 sobre a antiga residência de Julio Cesar (sim, ele viveu por aqui!) e dos antigos emires e califas cordobeses. O bilhete de entrada dá direito a 2 visitas, uma diurna e outra noturna, e as duas valem a pena! O show noturno cruza todos os jardins para contar a história do Alcázar e de Córdoba através de narrações, músicas, fontes e efeitos audiovisuais.
6. Passear pela Judería. O bairro dos judeus que chegaram à cidade antes dos visigodos, e que se aliaram com o muçulmanos durante Conquista para garantir sua sobrevivência e permanência na cidade. Entrar na sinagoga, uma das 3 conservadas em Espanha, as outra duas estão em Toledo. Caminhar pela Calle Judíos e visitar a Casa de Sefarad.
7. Descobrir a linda rua Cairuán junto ao que sobrou da muralha dos tempos do Califato, construída sobre os restos da antiga muralha romana.
8. Ver os quadros que chocaram a sociedade espanhola no século 19, no Museu Julio Romero de Torres.
9. Relaxar nos maiores banhos árabes de toda Europa. Que já serviram de cenário para diversas produções cinematográficas.
10. Visitar a Medina Azahara, a cidade que Abd-al Rahman III mandou construir a 8 km de Córdoba. Considerada um dos maiores sítios arqueológicos da Época Medieval a nível europeu e internacional.
E aí, continua achando que 4 ou 6 horas são suficientes?
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imagens Hamman e Museu: divulgação_2014