Roteiro pelo Algarve – Lagos
Lagos foi paixão à primeira vista. Eu e o Tom chegamos pela marina. Junto aos barcos, bares, cafés e muitas palmeiras. Cruzamos a ponte, que se levanta para receber veleiros com seus altos mastros, e a poucos passos nos recebeu um lindo centro histórico. Restos da muralha do século 16 abraçam a ruelas, casas brancas e uma coleção de restaurantes e bistrôs que servem pequenos bocados de alegria.
Praias se multiplicam ao redor e dentro da cidade. Bruscamente você sai da história e é arrebatado pelas rochas, que habitam as margens de praias de águas verde esmeralda. Sem nenhuma espécie de transição, Lagos te leva a tantos prazeres que no final do dia você cai exausto.
Você vai repetir o fechar e abrir os olhos durante toda a estadia. Por mais que tenha visto fotos, não estará preparado para esta paisagem superlativa. Depois de horas, até pensará que se acostumou, mas que nada. Olhando as fotos daqueles 2 dias em Lagos, ainda suspiro e chego a ter devaneios que não foi real.
Montar base aqui não é barato. A hospedagem no verão é das mais caras do Algarve. Enquanto fazia as reservas estava intrigada com os preços, mas 10 minutos após a chegada já comprendia perfeitamente todos os porquês.
Prá quem ama uma cidade (como eu!) Lagos é perfeita. Tem cinema, teatro, supermercado grande, oferta gastronômica, mas sem perder a doçura. Continua sendo cidade praiana de águas cristalinas. Continua oferecendo remansos de paz entre aquele barulho que para alguns é o que nos mantém lúcidos.
As águas de Lagos tão lindas escondem um mar frio quase congelante. Fico pensando se como disse o poeta se este mar na verdade são as lágrimas de Portugal. Por isso quase exalam tristeza, e não há maneira que se aqueçam, porque estas lágrimas são de dor.
Como cantou o poeta:
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
E continua para dar com suas 2 frases sonadas à exaustão, e que já justificaram de tudo, de amores insanos a loucas aventuras:
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Mas este não seria o final justo com Lagos, porque a cidade vale a pena sob qualquer circunstância 😉
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* versos do poema “Mar português”, de Fernando Pessoa
fotos: turomaquia_2013