Guias de Viagem e Arte

 
 
set 15 2009

Quartos de hotel: com que convidado inesperado você já dormiu?!

Patricia e Tom estavam sentados no restaurante da Pousada Água Doce. Disfrutavam daquele jantar que tinha sabor de glória depois do dia cheio de aventuras na Toyota e da caminhada à Lagoa da Gaivota. Um detalhe, ambos estavam sem óculos, afinal só estavam e comendo, e não tinham interese do que passava no jornal naquele momento, estavam longe da civilização de qualquer maneira.Quando já iam terminado a comida, começaram a ver dois passarinhos pretos dando voos rasantes ali mesmo no teto do restaurante. O debate começou, que passarinho é este, para encurtar o tema resolveram perguntar a moça que servia, e inquietar a dúvida. Ela meio sem graça, quase sem saber se dizia ou corria, explicou que não eram passarinhos, mas morceguinhos!

Ai, ai, ai, a natureza é linda, mas não é só território do homem, porque senão não seria natureza, e sim cidade ou seja lá o nome que se dê. Estar em um parque nacional gigantesco é fantástico, e uma oportunidade de dividir teu espaço com outros seres…


Como ficava Patricia convivendo com estes novos hóspedes!

Na mesma noite do episódio do dois bobos “ceguinhos” que confundem passarinhos com morceguinhos, fui até o quarto buscar algo, e o que encontro na porta, um sapo. Mas não era qualquer sapo, era um tão gordo, que o coitado nem se movia. Chamei o Tom, tentando manter as formas e sem gritar. Eu tenho trauma de sapo, desde aquela fatídica aula de biologia onde tinhamos que abrir um sapo, e um idiota levou um sapo vivo, e o dito cujo pulou em mim. Eles não fazem nada e comem um montão de mosquitos e baratas, mas fobia é esta coisa que você tem, e faz com que teu coração vá de 100 a 200 em dois segundos, uma porcaria! Quando o Tom viu o sapo, simplesmente enloqueceu, e começou a dizer: “Pega a câmara, tira uma foto”, eu lá queria saber de tirar foto, eu queria era ver o sapão se mandando de lá. O Tom nunca tinha visto um sapo tão grande, e estava fascinado com o bicho, mas vendo minha cara, resolveu com muito esforço fazer o bichinho sair da frente da nossa porta.

Em outras pousadas tivemos que conviver com pererecas e outros sapinhos. As pobres pererecas quando me ouviam gritar, saiam correndo, desesperadas, certamente matei alguma enfartada. Eu bem sei, que é ridículo ficar histérica por estes bichinhos que só ajudam, já que se alimentam de outros que são sujos e repelentes. Mas tenho que confessar que alguns dias tive aquele sono leve, que te faz acordar com qualquer
suspirinho. Mas logo amanhecia, e novas paisagens surreais me faziam esquecer de tudo, e à noite tinha ao meu lado o Tom, que afugentava as “feras” para que eu pudesse dormir em paz (risos). E afinal o estranho seria não ver nenhum pequeno animlazinho no meio de tanto bosque, rio, areia e mar. E matar não pode, porque todos fazemos parte desta famosa cadeia alimentar, que aquela professora de biologia também ensinou na mesma classe fatídica!

E você, qual foi o hóspede mais estranho ou assustador que já tentou dormir no teu quarto de hotel ???

Na Blogosfera:
O relato super divertido da Cecília sobre os geckos tailandeses –
http://viajeaqui.abril.com.br/blog/de-mochila.shtml

As duas ilustrações são da artista Giselle Moscardi, para conhecer melhor o seu trabalho visite o blog:
http://gimoscardi.blogspot.com

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Postado por Patricia de Camargo | Marcadores: