Guias de Viagem e Arte

 
 
jun 19 2012

Trabalhando na Nova Zelândia – Parte 2

Trabalhando na Nova Zelândia
Mais uma parada para capitalizar a viagem, agora bem ao norte da ilha sul, em Bleinhem. O trabalho foi novamente em uma fazenda, porém desta vez na poda das uvas. Nessa cidade descobrimos algumas informações surpreendentes sobre a produção de uvas e vinhos. E foi num dos maiores vinhedos do mundo em uma mesma fazenda, ARA (http://www.winegrowersofara.co.nz/), onde pedimos o novo. Conseguimos, mas antes uma semana de treinamento recebendo por hora. Depois, de novo trabalho por produção. Como na época do ano que chegamos era a poda, recebíamos por planta podada.

Mais uma vez, uma vista cênica sensacional. O vinhedo ficava no meio de uma cadeia de montanhas. Uma linha interminável de pés de uvas plantados em blocos, nossa função era cortar os galhos, deixando apenas 5 e lipá-los. Para isso tínhamos um cinto com dois alicates de tamanhos diferentes, óculos de proteção e luvas.
Trabalhando na Nova Zelândia
Trabalhando na Nova Zelândia

Pensei acho que já vi esse filme, no entanto dessa vez teve uma grande diferença, além de fazer muito menos força, me adaptei melhor. Passei de ser o último colhedor de maçã, para estar entre o top 5 na poda das uvas, o que sendo pago por produção melhorou em muito o salário.
Trabalhando na Nova Zelândia

Logo após a adaptação ao novo trabalho e um período trabalhando no ARAvine, conseguimos um contato que nos levou para a concorrência, trabalhadores qualificados, heheheh 😀 , fomos para Montana (http://en.wikipedia.org/wiki/Montana_Wines), a segunda maior produtora de vinho do país, com vinhedos em diversas localidades.
Trabalhando na Nova Zelândia

Nesse novo emprego, fechamos por 0,55 cents por plantas, já com a prática apurada, ao final do dia podávamos em média 200 plantas, o que tornava bastante repetitivo o trabalho. Detalhe que só me dei conta no dia que “O Anão” vem me comentar que não conseguia fechar a mão. Pergunto “como assim??” Nisso vejo a sua mão direita completamente aberta e fixa, nessa hora os pensamentos são os piores, e o LER (Lesão por Esforço Repetitivo) vem a cabeça. Avisamos o supervisor e fomos ao hospital, lá nos deparamos com uma ótima realidade, como estávamos trabalhando de forma legal no país e pagávamos as taxas ao governo, a consulta era de graça assim como os exames necessários. Depois do susto, o resultado foi uma estafa física, por usar muito a mão durante muitas horas limpando os galhos.
Trabalhando na Nova Zelândia

Mesmo com esse susto, o trabalho nesse vinhedo foi muito bom, a equipe de supervisores e gerentes realmente amigos, acabei me sentindo em casa e ficando por lá o maior período de trabalho, por volta de 3 meses. Tempo esse que pude desfrutar de churrascos oferecidos para equipe, festa de final de blocos e até a despedida final, quando acabou a poda. Além de várias noites em finais de semanas pelos bares da cidades, sem contar lógico as longas discussões sobre rugby e os all blacks (seleção nacional).
Nova Zelândia - Trabalho

Chegou a hora de partir mais uma vez, afinal tínhamos toda a ilha norte a conhecer, churrascos de despedida e pé na estrada, agora a bordo do thunder-carro 🙂
Nova Zelândia - Trabalho
Trabalhando na Nova Zelândia

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texto e fotos: Daniel Portella

Postado por Patricia de Camargo | Marcadores: