Guias de Viagem e Arte

 
 
jul 16 2006

A vida pode ser maravilhosa …

Dia 2 de março: inesquecível! Todas as pessoas me diziam: “Sua maluca vai ao Brasil para uma formatura! Tá pineu!” Mas estas pessoas nem imaginavam a emoção que eu sentiria ao entrar no anfiteatro da UNICENP em Curitiba e receber o aplauso daquelas pessoas que tinham depositado sua confiança em mim, e me dado a honra de ser sua paraninfa. Recebi tantos beijos e abraços que podia morrer ali mesmo e que certamente todo aquele amor me levaria às alturas (seja lá aonde seja isso! Céu, outra esfera …)

Mesmo estando sem malas (perdidas no novo terminal do aeroporto de Barajas em Madrid – o famoso T4 – muito lindo! Veja foto ao lado), nada me pertubava depois daquela ovação, daqueles sorrisos e da adrenalina que me subia pelo corpo, imaginando como seria a noite!

Estava bastante nervosa, não queria defraudá-los, queria estar à altura de seus sonhos, expectativas, ilusões, sobretudo de seu talento. Entrei junto com Dario (coordenador do curso de Turismo) e do pró-reitor (ou algo assim, me perdoem, mas realmente não me lembro), do Boreu, do Nicolás (dois professores e amigos).

Meu coração ia mil por hora, e ademais meu amigão Boreu, quando viu a letra que eu havia utilizado para imprimir meu discurso, disse que eu estava louca, que era muito pequena, que seria difícil para ler! Aí quase desmaiei: Senhor Deus do Amor, meus lindos xaropentos, meus pais, que vergonha …

Uma hora que o Dario e o pró-reitor levantaram, eu também levantei, e a cerimonial do UNICENP quase louca mandando eu sentar! Loucura, loucura, loucura … De repente chamam o Tommy, orador da turma, e eu sabia que a partir deste momento me faltava pouco, ou seja, basicamente nada, eu vinha logo depois do Tommy Alves dos Santos.

Na verdade o Tommy me acalmou, e haviam tantas coisas em comum em nossos discursos, que acredito que o coração baixou a 160 (hahahahaha). E de repente, ouço meu nome, duas opções: ser mulher ou ser rata!

Levantei (usando o sapato da minha mãe, minha mala ainda não havia sido encontrada), olhei para meus alunos, e resolvi assumir os riscos, ser mulher e arriscar. Cantei três trechos de músicas durante meu discurso, não porque queria dar show, ou nada parecido, apenas pensei que meus amigos formandos mereciam o meu melhor, e que “cantar é como não morrer …. “ cantar é ser feliz … e eu decidamente estava muito feliz!!!!!!!!!!! Agradeço a estes seres lindos a oportunidade de ter vivido este momento único, e desejo que uma vez na vida tenham a chance de sentir toda a emoção, que naquel quinta-feira me tomou em cheio, e que levo para sempre armazenada no fundo do peito, naquele trocinho pulsante chamado CORAÇÃO …